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Segurança do Trabalho é qualidade de vida!
















Muita gente associa segurança do
trabalho aos riscos de acidentes. Até
faz sentido. Afinal, evitar que eles
ocorram é a principal preocupação
de quem é responsável por isso nas
empresas. Mas não é nem de longe o
único foco. A abordagem da segurança
do trabalho deve ir muito além. É mais
ampla e envolve a saúde das pessoas e
também o seu bem-estar.
Seja no desempenho de suas atividades
profissionais, na convivência
com os colegas de trabalho ou mesmo
nos momentos de lazer e descanso que
devem fazer parte da sua carga horária,
o trabalhador tem assegurado o direito
de condições dignas e saudáveis e deve
exigir isso de seus contratantes.
Para garantir isso é que existem
normas. O que leva a outro equívoco
comum, o de associar estas regras impostas
à punição dos infratores, quando
a essência delas é a orientação do
trabalhador e das empresas sobre as
formas de se prevenir acidentes e proporcionar
condições adequadas e satisfatórias
de trabalho.
É altíssimo o risco de acidentes na
construção civil e por isso o Ministério
do Trabalho tem uma norma específica
para esta área, a NR18, uma espécie
de bíblia para o setor. Ela é bem vasta
e abrange todas as fases de uma obra
e ambientes, incluindo as áreas de vivências, como alojamentos, refeitórios,
ambientes de lazer e ambulatórios,
entre outras.
Esta é a principal ferramenta que nos
ajuda em nossa política de trabalho,
mas não a única. Há normas específicas
que complementam nosso direcionamento,
como as que versam sobre os
trabalhos em altura, com eletricidade,
em espaços confinados, programas de
medicina do trabalho, CIPA e equipamentos
de proteção individual (EPI).
Aliás, falando nos EPIs me vem outra
coisa que acho relevante ressaltar. Estes
equipamentos são as “estrelas” nos discursos
da segurança do trabalho. Certamente
são fundamentais, mas não eliminam
os riscos, eles são responsáveis
por diminuir as lesões ou consequências.
Podemos simplificar isso dizendo
que “diminuem o estrago”.
Assim surge algo que considero ainda
mais importante: os Equipamentos de
Proteção Coletiva, esses sim voltados a
impedir as ocorrências, funcionando na
prevenção. Exemplos? O uso de capacete
(EPI) é indiscutível, mas antes disso é
fundamental eliminar os riscos de que
algo caia sobre as cabeças dos trabalhadores,
como o emprego de uma bandeja
ou telas de proteção (EPC). Ou ainda
a construção de grades e ou outro tipo
de barreira que evite uma queda (EPC),
além do uso de cintos (EPI).
Outro conceito que é mal interpretado
é o de acidente. Ao contrário da
associação que se faz no dia a dia, o acidente
não é uma fatalidade, ele é totalmente
previsível e mais importante que
isso, é evitável. Um acidente não ocorre
por vontade do destino, ele é provocado
de alguma maneira. Envolve uma
causa, de forma que basta identificá-la
previamente para combatê-la.
A filosofia da HOSS
Aqui na construtora seguimos a política de que respeitar as normas traz
como resultado a segurança de nossos colaboradores, seja na prevenção de
acidentes ou na oferta de boas condições de saúde, conforto e bem-estar.
Respeitamos as regras impostas pela lei, mas também adotamos práticas
e procedimentos próprios, desenvolvidos ao longo destes 40 anos
de experiência e também na tradição secular de nossa empresa mãe, a
Construtora Shimizu.
Realizamos cotidianamente o Diálogo Diário de Segurança nas obras, um
importante bate-papo com as diretrizes do dia e pequenos lembretes e dicas
de boas práticas. Essa ação acontece similarmente no escritório, mas de
forma mais abrangente e indo além do tema da segurança e bem-estar. É o
que chamamos de Tyorei (reunião matinal).
Semanalmente acontecem também nas obras as Patrulhas de Segurança,
que são inspeções internas para a averiguação de possíveis não conformidades.
São realizadas pelos engenheiros e técnicos, que geram relatórios, inclusive
fotográficos.
E finalmente uma ação mensal que não podemos deixar de citar, de extrema
importância: o Anzen Tai Kai, uma cerimônia de segurança que segue
uma tradição oriental. O evento é uma grande reunião da equipe de obra
para a discussão de temas que ressaltam aspectos importantes da fase em
que os trabalhos estão acontecendo. Na ocasião também são dados prêmios,
valorizando destaques ou casos de bom comportamento.